Deixar espaços públicos e privados mais bonitos, usando a arte como forma de expressão. Está é a proposta do artista plástico e professor universitário Gilson de Melo Barros (foto), que ministra a oficina de Pintura Mural na Universidade Santa Cecília, UNISANTA. O curso vai até o fim do ano e ocorre no Bloco D, sala 55, todos os sábados, das 9h às 12h30. Qualquer pessoa pode participar das aulas. Esse tipo de expressão pode ser aplicado na questão individual ou nas artes decorativas. Pode-se trabalhar com a pintura em um quarto de criança, um consultório médico, uma escola, entre tantos outros espaços. “A pessoa que queira aprender será bem recebida e não é necessário sentir medo por não saber desenhar. Ninguém não desenha, ninguém não canta, ninguém não dança. Nascemos para brilhar!”, diz o artista.
No curso serão expostas técnicas ligadas ao princípio de fazer mural, como a percepção e dimensão. Além disto, o aluno aprende a diferença compositiva de um quadro de cavalete e uma pintura grande e estudar a questão da escala proporcional. Para se fazer uma pintura mural deve-se fazer um projeto em um papel, mas a parede é imensa, então é necessário desenhar em sala e transpor em tamanho maior na parede. Será aplicada a “dissecação da cor”, termo denominado pelo artista de anatomia da cor, que é a fabricação de uma tonalidade. “Primeiramente haverá um trabalho com as questões técnicas e um mural coletivo, no segundo bimestre do curso será realizado um projeto individual”, diz.
Para Gilson, a questão da discussão muralismo X grafitismo é irrelevante. A diferença de cada arte vem do princípio de atuação de cada artista. “Já fiz grafite, mas nunca teve característica de mural e sim de um carimbo individualizado. É bem particular a diferença, não existe essa de grafitismo não ser muralismo, ou vice-versa.”.
“O muralismo é uma forma mais contemporânea, surge com aquilo que é denominada de arte palio neandhertal, ou seja, a arte feita nas paredes, da pintura das cavernas. Com sua evolução ao longo do tempo, podemos encontrar esse tipo de manifestação no Egito Antigo, feito nas tumbas reais. Vamos encontrar essa arte na Grécia e em Roma de forma, por vezes, meramente decorativa. Encontraremos na Idade Média, nas catacumbas”, explica.
As grandes catedrais no Renascimento também foram alvo do muralismo. Veremos no Barroco e ao chegar ao século XX foi detonada essa expressão coletiva na pintura de muros no México. O movimento mexicano de pintura de mural esta associado à Revolução Russa de 17 e à Revolução Mexicana de 19, onde os artistas vão se colocar a mercê dessa revolução para divulgar seus ideais e valorizar a história do México. O professor também ressalta a influência desta arte no País. ”Há ecos no Brasil e a influência chega até alguns dos pintores modernistas, entre eles Candido Portinari. O artista vai trabalhar, em alguns momentos com a pintura sacra, trazendo esse espírito socializador na arte, ou seja, a arte para todos, a arte fora das galerias, a arte nas escolas, nas bibliotecas, nas igrejas, ou seja, aonde o povo está”, explica.
Gilson de Melo sempre se interessou pela pintura outside, outdoor, pelo grafite e por banners. No final dos anos 7, foi ao México estudar pintura mural na San Carlos, a escola dos grandes mestres. Voltou ao Brasil e começou a dar aulas sobre o assunto. Desenvolveu trabalhos urbanos e trabalhou na Secretaria de Cultura, onde foi criou uma oficina que durou quase sete anos, formando alguns muralistas que hoje estão espalhados pelo mundo. “Tenho orgulho de ter artistas que absorveram essa ação por meio da minha maneira de ensinar. Muitos trabalham nos EUA, França e Espanha. Gosto de ensinar fazendo, ensinar realizando. Há um lado teórico, mas a prática é muito importante para o desenvolvimento do artista, tanto do olhar como do pincel”, comenta o artista plástico.
Nos últimos anos, o artista tem realizado alguns painéis na Unisanta. O muralismo pode ser encontrado na Biblioteca de Direito, de Saúde e no andar de comunicação. Há três painéis na Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Gilson ainda prepara alguns trabalhos para o fim do ano, como na Câmara Municipal de Pernambuco, onde o novo prédio está sendo construído e terá a marca do muralista.
No curso serão expostas técnicas ligadas ao princípio de fazer mural, como a percepção e dimensão. Além disto, o aluno aprende a diferença compositiva de um quadro de cavalete e uma pintura grande e estudar a questão da escala proporcional. Para se fazer uma pintura mural deve-se fazer um projeto em um papel, mas a parede é imensa, então é necessário desenhar em sala e transpor em tamanho maior na parede. Será aplicada a “dissecação da cor”, termo denominado pelo artista de anatomia da cor, que é a fabricação de uma tonalidade. “Primeiramente haverá um trabalho com as questões técnicas e um mural coletivo, no segundo bimestre do curso será realizado um projeto individual”, diz.
Para Gilson, a questão da discussão muralismo X grafitismo é irrelevante. A diferença de cada arte vem do princípio de atuação de cada artista. “Já fiz grafite, mas nunca teve característica de mural e sim de um carimbo individualizado. É bem particular a diferença, não existe essa de grafitismo não ser muralismo, ou vice-versa.”.
“O muralismo é uma forma mais contemporânea, surge com aquilo que é denominada de arte palio neandhertal, ou seja, a arte feita nas paredes, da pintura das cavernas. Com sua evolução ao longo do tempo, podemos encontrar esse tipo de manifestação no Egito Antigo, feito nas tumbas reais. Vamos encontrar essa arte na Grécia e em Roma de forma, por vezes, meramente decorativa. Encontraremos na Idade Média, nas catacumbas”, explica.
As grandes catedrais no Renascimento também foram alvo do muralismo. Veremos no Barroco e ao chegar ao século XX foi detonada essa expressão coletiva na pintura de muros no México. O movimento mexicano de pintura de mural esta associado à Revolução Russa de 17 e à Revolução Mexicana de 19, onde os artistas vão se colocar a mercê dessa revolução para divulgar seus ideais e valorizar a história do México. O professor também ressalta a influência desta arte no País. ”Há ecos no Brasil e a influência chega até alguns dos pintores modernistas, entre eles Candido Portinari. O artista vai trabalhar, em alguns momentos com a pintura sacra, trazendo esse espírito socializador na arte, ou seja, a arte para todos, a arte fora das galerias, a arte nas escolas, nas bibliotecas, nas igrejas, ou seja, aonde o povo está”, explica.
Gilson de Melo sempre se interessou pela pintura outside, outdoor, pelo grafite e por banners. No final dos anos 7, foi ao México estudar pintura mural na San Carlos, a escola dos grandes mestres. Voltou ao Brasil e começou a dar aulas sobre o assunto. Desenvolveu trabalhos urbanos e trabalhou na Secretaria de Cultura, onde foi criou uma oficina que durou quase sete anos, formando alguns muralistas que hoje estão espalhados pelo mundo. “Tenho orgulho de ter artistas que absorveram essa ação por meio da minha maneira de ensinar. Muitos trabalham nos EUA, França e Espanha. Gosto de ensinar fazendo, ensinar realizando. Há um lado teórico, mas a prática é muito importante para o desenvolvimento do artista, tanto do olhar como do pincel”, comenta o artista plástico.
Nos últimos anos, o artista tem realizado alguns painéis na Unisanta. O muralismo pode ser encontrado na Biblioteca de Direito, de Saúde e no andar de comunicação. Há três painéis na Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Gilson ainda prepara alguns trabalhos para o fim do ano, como na Câmara Municipal de Pernambuco, onde o novo prédio está sendo construído e terá a marca do muralista.
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